Para uma de nós o Funchal é, sem dúvida, um lugar bastante especial e que fez parte de uma infância feliz. O regresso a esta segunda casa acaba por ser sempre um reviver de lembranças, por isso nunca conseguimos estar afastadas desta ilha muito tempo.
Foram já diversas as vezes que visitámos a ilha, com variados objectivos, mas hoje deixamos um roteiro para quem quer conhecer o Funchal no seu todo, aproveitar para fazer alguma praia e descansar.
Nesta ilha a nossa sugestão de estadia é o Meliá Madeira Mare Hotel & Spa pelas condições, localização e conforto.
Dia 1
Após colocar ao Funchal corremos para o Hotel, livrarmo-nos das malas e ir passear era uma inquietude. A nossa primeira opção foi visitar o Jardim da Quinta Magnólia.
Seguimos depois para o Miradouro pico de Barcelos, onde podemos temos uma panorâmica deslumbrante sobre a baía e a cidade do Funchal, com as ilhas Desertas em segundo plano.
O Museu CR7 não poderia falhar no roteiro, o museu do craque português está actualmente situado na Praça do Mar e nele podemos conhecer a sua história e comtemplar alguns dos seus prémios desportivos.
Pela hora de almoço fomos desfrutar da nossa refeição magnifica no Restaurante Terrace D’Ajuda, onde matamos saudades do Vinho da Madeira.
Ao terminar o almoço fomos usufruir do Meliá Madeira Mare Hotel & Spa
Terminamos a nossa noite com um passeio pela Marina do Funchal e a dançar no Vespas Club, a discoteca maior e mais conhecida da ilha.
Dia 2
O nosso segundo dia teve incidência o centro do Funchal. Iniciamos o dia a explorar a Quinta de vigia e o Parque de santa catarina.
A nossa terceira paragem foi o Jardim de são francisco, o Jardim municipal do Funchal.
O Fortaleza-Palácio de São Lourenço, a residência oficial do Representante da República, naquele arquipélago. Este monumento inicialmente tinha uma dupla função de fortificação e paço, sendo nos dias de hoje considerada como o melhor e mais imponente exemplar de arquitectura civil e militar da ilha.
Seguimos para a exploração da Igreja de são pedro
Na Praça do Município, podemos apreciar a vida quotidiana dos habitantes da ilha, a agitação dos turistas, a fonte belíssima da Praça, o design do chão da Praça, a Igreja de São João Evangelista do Colégio do Funchal e o Museu de Arte Sacra.
No caminho para a zona velha da cidade, parámos no restaurante “Dona Joana Rabo-de-Peixe”, onde saboreamos umas saladas maravilhosas e espetadas em pau de Louro, sempre acompanhadas pelo maravilhoso bolo do caco. Este espaço serve refeições bastante boas e não são consideradas caras.
Após a refeição perdemo-nos pelas fabulosas ruas da zona velha até chegarmos ao nosso destino, o Forte de São Tiago.
A Fortaleza de São João Baptista do Pico, de onde podemos desfrutar de um dos melhores panoramas da cidade e porto do Funchal. Este forte era parte integrante do sistema defensivo da cidade do Funchal contra os ataques de corsários e piratas, frequentes nesta região.
Fomos conhecer a Igreja do Socorro
O Mercado dos lavradores é um dos locais a visitar, aqui pode comprar as flores típicas da região. A nossa mala parecia o Jardim Botânico com uma quantidade exagerada de bolbos e sementes.
A Sé do Funchal foi a nossa selecção seguinte.
O Jardim da Orquídea é um jardim único na Europa, devido às suas 50000 orquídeas.
E terminamos o dia no jardim mais bonito e bem cuidado de Portugal, o Jardim botânico. Este é sem dúvida um lugar imperdível na ilha!
Dia 3
Após o segundo dia, os nossos dias de visita foram calmos e o descanso sobrepôs-se à visita intensiva, para que conseguíssemos gozar o que a ilha tem para nos oferecer, sem pressas. Iniciámos o dia com uma visita ao Monte. Esta visita podia ser feita pelo teleférico do Monte. São muitos os turistas que elegem esta forma de chegar ao nosso destino, especialmente pela vista abismal.
Ao passear pelo monte podemos ver a Igreja de Nossa Senhora do Monte
Conhecer o pequeno jardim do Monte
Perdermo-nos pelo magnífico Jardim tropical, que vale muito a pena visitar.
No Monte é ainda imperdível a alucinante experiência da descida de 2 km do Monte ao Livramento nos Carros de Cesto, mas atenção a quem tem problemas cardíacos…esta é uma viagem de emoções fortíssimas.
São Gonçalo foi a paragem seguinte, onde admirámos a vista do Miradouro das Neves
Fomos conhecer os Jardins do Palheiro, onde encontramos algumas das mais raras e valiosas plantas exóticas do Mundo.
No Caniço fomos conhecer a Ponta do Garajau, a ponta que marca o extremo leste da baía do Funchal, onde a vista panorâmicas é belíssima. Este local é ainda conhecido como Cristo Rei da Ponta do Garajau, devido à estátua do Cristo Rei que ali se encontra.
Como adeptas de futebol que somos não poderíamos deixar de ir à Camacha, o sitio onde se “Jugou futebol pela primeira vez em Portugal 1875” e no qual está um memorial com essa mesma frase.
Por fim, o nosso dia terminou em Santa Cruz, mais precisamente em praia de calhau e em natação a mar aberto.
Dia 4
O nosso quarto dia iniciou-se rumo ao Caniçal, para alcançarmos a Ponta de São Lourenço, a ponta mais a leste da Madeira. Este local é uma reserva natural, com uma vista panorâmicas do Oceano Atlântico e das formações rochosas estonteante, esta é claramente uma paisagem única e muito diferente do resto da ilha. Ao descer a encosta chegamos a uma praia isolada chamada Prainha, a única praia de areia preta natural da ilha.
Entre a povoação do Caniçal e a ponta de S. Lourenço podemos apreciar a interessante e pitoresca Baía da Abra.
Seguimos agora para Machico, onde vamos aproveitar não só a praia como almoçar no Restaurante Praia da Alagoa. Este restaurante tem um bife de atum divinal, mas as saladas e o prego no bolo do caco são também bastante bons. De realçar são também as lapas, são soberbas. No fim da refeição aproveite e prove uma niquita, antes de acabar a primeira já vai estar a escolher a segunda!
Entre Machico e Porto da Cruz espera-nos Santo António da Serra, a localidade madeirense que ostenta a “Casa da Sidra” onde a sidra é o ex-libris. Não poderíamos deixar de parar, provar e recomendar!
Porto da cruz, este é famoso pelo surf, pela praia e pela Penha d’Águia, uma formação rochosa com 580 metros de altura, existente entre o Porto da cruz e o Faial. É possível esta formação rochosa, no entanto o trilho é extremamente íngreme.
O Faial foi o destino seguinte. Aqui fomos aproveitar o bom tempo na Boca da Ribeira, a piscina de água salgada localizada na foz da Ribeira do Faial. Nesta freguesia podemos ainda conhecer a Igreja Matriz, o Fortim da Família Catanho de Menezes (onde ainda estão alguns dos antigos canhões), o Miradouro do Guindaste e a Reserva Natural da Fajã da Nogueira.
O parque natural Ribeiro Frio situa-se num vale profundo do norte da ilha, rodeado de montanhas, e foi para lá que nos dirigimos. Este local é bastante popular e chamou a nossa atenção devido às piscinas de cultura de truta e aos trilhos, riquíssimos em fauna e flora típicos da ilha.
Terminamos o dia com uma visita a Curral das freiras, onde admiramos a vista do Miradouro do Paredão, exploramos a pequena igreja da vila e não apreciamos as montanhas em redor. Aqui podemos provar as especialidades locais, a sopa de castanhas e a ginga.
Apesar de termos dado por terminado o dia, a caminho do Funchal fizemos uma pequena paragem no Miradouro da Eira do Serrado, onde numa altitude de 1095 metros admiramos uma das mais belas e impressionantes paisagens da Madeira, a vista sobre o Curral das Freiras.
Dia 5
Santana foi o nosso primeiro destino do dia. Este concelho é considerado Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO. As típicas casas em triângulo são o chamariz de muitos turistas e o nosso também. Aqui é também possível ver a Igreja de Santana e fazer a Levada do Caldeirão Verde, uma das levadas mais bonitas da ilha.
Saímos de Santana com o objectivo de ir até ao Pico do Arieiro. A meio do caminho parámos no Restaurante Casa De Abrigo Do Poiso, o restaurante conhecido por ter a melhor poncha madeirense. Decidimos almoçar por ali antes de seguir caminho e assim acabamos por aconchegar as ponchas que já estavam no estômago.
Após a visita ao Pico do Arieiro, o Pico Ruivo foi a nossa selecção posterior.
Posteriormente a descermos das alturas, optámos por fazer a nossa Levada de eleição, a Levada das 25 Fontes, no Parque do Rabaçal.
O nosso dia terminou com uma visita a Paúl da serra. Apesar deste dia parecer pouco preenchido as levadas ocuparam grande parte do tempo, mas são experiências que valem a pena!
Dia 6
O nosso sexto dia começou com uma pequena visita à vila de Câmara de Lobos.
Ainda de manhã optámos por dar um saltinho à Praia Formosa, uma praia de areia negra e rochas vulcânicas, e aproveitar para bronzear um pouquinho.
Seguimos depois para o Miradouro do Cabo Girão.
A Ribeira Brava foi a nossa próxima e curta paragem
Chegámos à Calheta já após a hora de almoço, mas como ainda não tínhamos comido aproveitamos para comer no Lookal, o bar da praia. Aqui desfrutamos de uma das melhores saladas da ilha e podemos finalmente provar uma iguaria típica, mas difícil de ser encontrada, o pé de cabra. Para quem gosta de chocolate aconselhamos que experimentem, é soberbo! A nossa tarde foi de praia e animação, porque aqui o sunset é muito bom.
Dia 7
Rumamos a Ponta delgada para visitar a igreja Matriz, as capelas dos Reis Magos e do Imaculado Coração de Maria, o Centro Paroquial e Social Bom Jesus, os lagares de vara, o Museu D. Hilária Freitas, a Serra Verde (com varias espécies raras, os moinhos de água, o poço dos romeiros, a paisagem natural e as várias casas dos antigos morgadios) e o Complexo Balnear de Ponta Delgada (apenas vimos o complexo do alto, porque o fato de banho estava guardado para mais tarde).
São vicente foi a nossa segunda paragem do dia. Este local localiza-se num vale na costa Norte e foi onde a ilha começou a formar-se. Aqui podemos visitar a Capela de São Vicente (ou Nossa Senhora do Calhau), o Jardim de Plantas Indígenas de São Vicente, o Miradouro da Encumeada e explorar as grutas de origem vulcânica
Seguimos para o Seixal, onde desfrutámos das praias negras, cobertas pelas montanhas verdes, e das piscinas naturais, onde tomamos banho rodeados de peixes.
Em Porto Moniz não admirámos só as paisagens do Miradouro de Santa e do Miradouro de Achadas da Cruz. O ponto alto da visita a esta terra foram as Piscinas Naturais de Porto Moniz, uma autêntica preciosidade que só é bem aproveitada quando o clima de Norte nos dá abébias.
O sétimo dia terminou na Ponta do Pargo, o ponto mais ocidental da ilha, onde assistimos ao pôr-do-sol num fabuloso sunset, recheado de música e cocktails.
Dia 8
O nosso último dia foi no centro do Funchal, mais propriamente no Complexo Balnear do Lido, onde aproveitámos a piscina, o mar e o sol antes de entrarmos no avião com destino a casa.