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O retorno dos quiosques

Os quiosques nasceram em França, inicialmente como coretos ou pequenos pavilhões de jardim, e só com a explosão da Arte Nova é que estes se tornaram um símbolo decorativo e pequenas boutiques onde era possível comprar flores, tabaco, jornais e refrescos.

A moda pegou e alastrou-se pela Europa. Portugal não ficou de fora e em 1869 as pequenas construções de estilo oriental, embelezadas pelo ferro torcido da Arte Nova, invadiram o país.

A moda destes locais de convívio pegou de tal forma, que em pouco tempo os quiosques já tinha invadido a Europa, e consequentemente Portugal. O primeiro quiosque a surgir no nosso país foi no Rossio, onde se juntavam operários e artesãos, depois da hora de trabalho. Após o surgimento deste primeiro quiosque e da grande adesão começaram a brotar outros quiosques, como o do Passeio Público, da Avenida da Liberdade e da zona ribeirinha. Na altura do seu aparecimento estes ex-líbris eram local de reunião antes e depois do trabalho, onde se podia pedir chocolate quente, vinho a copo, gasosas, capilé, misturas de anis, caramelo, água, cerveja de botija e mais tarde começaram também a vender sorvetes.

Com um início marcado pela frequentação apenas de operários e pequena burguesia, estes locais evoluíram e rapidamente passaram a ser frequentados também por artistas, pessoas de elite, estudantes e intelectuais. Porém, infelizmente os quiosques sofreram um grande abandono, possivelmente por não serem abrigados ou talvez pela enchente de cafés e restaurantes que se espalharam pela cidade, e que retiraram aos quiosques o público que os frequentava. Actualmente, passado muitos anos de abandono e degradação, que tornava as ruas pouco atractivas, os quiosques começaram de novo a ganhar vida...e o mais importante, a dar vida à cidade! A grande maioria deles já voltou ao activo para embelezar, alimentar e cessar a sede aos que os procuram.

E foi precisamente num deles que paramos para escrever este post, tomar um café e apreciar o ambiente em torno.

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