"Uma melodia Inesperada" é a nossa sugestão para o mês de Julho. Jodi Picoult já nos habituou à abordagem de temas "tabu", valores morais e éticos nas suas narrativa, uma vez mais a nossa sugestão recai sobre a sua literatura precisamente por isso.
Neste livro temos presente uma temática bastante debatida, a gravidez por parte de um casal homossexual, neste caso um casal feminino.
Após dez anos de várias tentativas falhadas para constituírem família, Zoe e Max, recorrem à técnica de fertilização in vitro. Porém, o desfecho da história de amor é abalada com Zoe tem um natimorto, fazendo com que um dos cônjuges desista de ser pai e peça o divórcio.
Os papeis do divórcio são assinados, mas nem eles nem os juízes se lembram, durante todo o processo, de um pormenor muito importante. Omissão essa que os levará novamente a tribunal solicitando a "custódia" dos embriões congelados, pertencentes aos dois, isto em termos genéticos.
Zoe é terapeuta musical em várias instituições, nas quais ajuda pacientes oncológicos e depressivos a suavizar sua dor através das melodias. Quando é chamada por Vanessa, a psicóloga da escola, Zoe não imagina que a sua carreira profissional poderá ser posta em perigo. Com o desenrolar da história e uma paciente em comum, as duas terapeutas conhecem-se melhor,e o que começa por uma amizade avança para relação amorosa.
Elas, em tribunal irão estar na facção que solicita os embriões, para fazerem parte da sua família, mesmo sendo lésbicas. Do outro lado do tribunal, Max, que recupera do problema do alcoolismo, requer a posse das «futuras crianças», não para ele, mas para «dá-los» a outro casal estéril, heterossexual. Será que os pressupostos jurídicos para estes casos são lineares? Será que o preconceito irá ser um factor relevante para o desfecho do enredo? Quem ficará com a "custódia" dos embriões congelados?
Esperemos que gostem da nossa sugestão.
Boas leituras
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