A nossa Capital tem encantos que passam as barreiras da História do país e da beleza das paisagens, esta cidade tão visitada tem também à nossa disposição alguns dos bares mais bonitos do mundo.
Comecemos pelo By the Wine, um bar de vinhos que nos traz à memória a lembrança de uma cave. Este local dividindo-se por várias salas com arcadas de pedra, decoradas com pipas, mesas, cadeira e bancos de madeira, fotografias antigas e milhares de garrafas. A beleza do lugar advém de toda a envolvência, ambiente, simpatia e pela sua particularidade única que deixa quem o visita boquiaberto, as 3267 garrafas que cobrem o tecto a entrada. Este bar disponibiliza-nos não só a sua excelente garrafeira como uma série de petiscos, para acompanhar o vinho de forma mais saborosa.
O próximo bar em destaque é a Matiz Pombalina, um bar cujo interior mantém a traça pombalina do edifício, com um ambiente elegante, mobiliário vintage em que, os cadeirões almofadados com estilo Luís XV e as reproduções de azulejos antigos no pátio nos deixam confortáveis e fascinados. Embora a decoração nos reporte para o passado os cocktails, petiscos e ambiente são bastante actuais.
The George é o bar que se segue, o conceito do local surgiu da vontade de trazer para o centro de Lisboa algo inspirado nos gastropubs ingleses.
Neste bar o que nos atrai são logo as arcadas pombalinas e pilares de pedra, a iluminação a meia-luz do espaço e a decoração super bem conseguida, onde as peças antigas restauradas são o grande foco. Neste local pode ainda petiscar, seja sozinho ou em menu de grupo, comer uma refeição ou apenas beber um cocktail num ambiente tranquilo.
O Vestigius é um bar encantador e imperdível, que abriu inicialmente com o conceito de bar de vinhos, depois dedicou-se ao gin e hoje em dia para além das suas agradáveis bebidas, serve também refeições, numa esplanada virada para o rio. Este bar tem um ambiente extremamente clean, arejado, com luz natural (de dia) e calmo. A sua decoração exibe mobiliário restaurado e o ex-libris é, sem dúvida, o candeeiro feito de cordas, pendurado no tecto à entrada, que relembra os tempos em que ali se armazenava material de apoio ao porto de Lisboa. Nesta sala de estar podemos petiscar enquanto saboreamos a nossa bebida.